sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PREMIO NOBEL: Ainda não foi desta que o nosso sobrinho foi escolhido, pêsames das Titias e do Tio Patinhas

Os escolhidos para o prémio nobel da economia deste ano, 2011, foi partilhado por dois norte-americanos, Thomas J. Sargent e A. Christopher Sims.  
Este prémio deveu-se aos métodos desenvolvidos para estudar a relação entre a política económica e as variáveis macroeconómicas, como o produto interno bruto, inflação, emprego e investimento. Ou seja no fundo eles foram premiados pela "pesquisa empírica sobre a causa e o efeito na macroeconomia”.
As apostas dos especialistas concentraram-se, não nos nomes, mas na área de acção. Os desenvolvimentos no estudo da área macroeconómica eram os mais pedidos pelos críticos.
Por esta razão, este interesse pela área da macroeconomia é que nós a iremos explicar.
 A macroeconomia é o estudo do comportamento agregado de uma economia, ou seja, das principais tendências (a partir de processos microeconómicos) da economia no que concerne principalmente à produção, à geração de renda, ao uso de recursos, ao comportamento dos preços, e ao comércio exterior. A macroeconomia tem como objectivos principais: o crescimento da produção e consumo, o pleno emprego, a estabilidade de preços, o controle inflacionário e uma balança comercial favorável.
Só por uma questão de curiosidade, no ano passado reconhecidos com o prémio Nobel da Economia foram Peter Diamond, Dale Mortensen e Christopher Pissarides pelo seu trabalho sobre a eficiência no recrutamento, a formação de salários e legislação laboral.

Economia portuguesa vai contrair 4,1% este ano

- O Fundo Monetário Internacional (FMI) espera uma contracção de 4,1% da economia portuguesa já este ano, uma previsão ainda mais negativa que a do Banco de Portugal.
As últimas previsões do FMI, conhecidas hoje, apontam para uma contracção do PIB português de 4,1% este ano e de 0,5% em 2010.
Estas previsões são ainda mais pessimistas do que o cenário traçado pelo Banco de Portugal na semana passada. Segundo a instituição liderada por Vítor Constâncio, a economia nacional vai contrair 3,5% este ano, o pior desempenho da era democrática. - Chipre é o único que escapa à maré negraCom a excepção do Chipre, todas as economias da zona euro vão contrair este ano, segundo o FMI.
O cenário mais grave é o irlandês, onde se espera um crescimento negativo de 8% em 2009. Já as economias alemã e francesa, os grandes motores da Europa, deverão cair 5,6% e 3%, respectivamente.
Para o Reino Unido, que apresentou hoje o seu Orçamento, é esperada uma quebra de 4,1%.
De acordo com as previsões do FMI, a economia da zona euro fechar o ano com uma contracção de 4,2%.

- As previsões do FMI
Portugal (2009: -4.1%/2010: -0.5%)
Zona Euro (2009: -4.2%/2010: -0.4%)
Estados Unidos (2009: -2.8%/2010: 0.0%)
Economia Mundial (2009: -1.3%/2010: 1.9%)